7 erros comuns de cloud computing que você deve evitar na sua empresa

Entra ano e sai ano, a computação em nuvem é sempre colocada como uma das grandes tendências tecnológicas. Isso não é por acaso, as empresas podem utilizar a cloud computing nas mais diversas tarefas e estratégias. O acesso de forma remota a recursos computacionais, permite que haja mais flexibilidade e escalabilidade, com uma agilidade que não era possível quando a única solução era utilização dos servidores dedicados.

Mais do que isso, a computação em nuvem é democrática. Ela permite que empresas de todos os portes e segmentos tenham acesso a uma gama de serviços e recursos que permite o aumento de produtividade de forma significativa. Mas, como toda tecnologia, a computação em nuvem não é infalível e não resolve todos os problemas de TI da empresa.

Neste post, entenderemos os principais erros que os gestores de TI cometem em relação ao cloud computing, que podem transformar essa solução em um problema. Confira!

1. Não escolher o tipo de nuvem correto

Ao contrário do que muita gente imagina, a nuvem não é uma tecnologia única e estática. Exstem três tipos de nuvem:

  • nuvem privada: é a nuvem dedicada a uma única empresa, sem dividir o ambiente e recursos com outros clientes;
  • nuvem pública: é quando o ambiente em nuvem é compartilhado por várias empresas, que contratam os planos de diferentes serviços;
  • nuvem híbrida: que mescla os dois tipos de nuvem.

É importante que o gestor considere os três tipos de cloud computing e entenda qual é o mais adequado para as demandas de sua empresa. A nuvem privada é para quem busca 100% de exclusividade e segurança, mas é o mais caro.

A pública é para as empresas que estão crescendo e buscam por serviços na nuvem, para acelerar as operações, e a híbrida é para as que querem separar o que deixar mais restrito dos recursos que aceitam compartilhar.

2. Migrar rápido demais

Como já sabemos, a cloud computing pode resolver vários problemas relacionados a infraestrutura de TI em uma empresa, mas a tecnologia não é mágica. Boa parte dos insucessos iniciais relacionados a implantação da computação em nuvem, acontecem por erros de migração. Esses erros ocorrem quando não há um planejamento estratégico adequado realizado por especialistas em TI.

Para que a migração seja bem-sucedida, ela deverá ser feita de forma gradual, depois de uma pesquisa rigorosa. Essa pequisa deve focar na melhor solução e elaboração de uma estratégia eficiente para a migração dos dados. A pressa em incorporar uma nova tecnologia, em vez de agilizar a sua produtividade, pode atrasar e prejudicar o seu negócio.

3. Achar que a nuvem serve para tudo

Apesar de todas as inovações alcançadas nos últimos anos, é importante lembrarmos que nem todas as aplicações estão prontas para a nuvem. Se os profissionais de TI da empresa não fizerem uma avaliação prévia, prejudicarão seriamente o desempenho do aplicativo, atrapalhando a sua usabilidade e seus resultados. Isso se dá porque a empresa corre o risco de enviar um software que ainda não esteja totalmente pronto ou quando o sistema exige a integração mais complexa com os sistemas legados.

4. Acreditar que o provedor cuidará de tudo

Outro erro que muitos gestores de Ti cometem é o de achar que, ao contratar os serviços de um provedor de nuvem, estarão livres de todas as atividades relacionadas a infraestrutura. Por melhor que seja o seu provedor, a responsabilidade é compartilhada, ou seja, os provedores ficam responsáveis pelos componentes da infraestrutura de serviços.

Toda a parte de implantação, manutenção e as medidas de segurança, ficam sob a responsabilidade do contratante. Portanto, antes de aderir ao cloud computing, estude sobre as boas práticas relacionadas à nuvem, para seguir os padrões e entender as responsabilidades de sua empresa.

5. Negligenciar as práticas de segurança

Falamos acima sobre o erro de achar que o provedor é responsável por tudo, mas separamos um tópico para falar apenas da segurança, porque é um tema bastante crítico. Muitos dos textos que estão na web colocam como um dos benefícios da adoção da computação em nuvem, a despreocupação com a segurança, que ficaria a cargo do provedor.

Apesar de não estar 100% errado, afinal, os melhores provedores oferecem uma excelente segurança. Porém, eles não resolvem todos os riscos em que uma infraestrutura de TI corporativa pode passar. O mau gerenciamento do sistema, softwares desenvolvidos sem as boas práticas de proteção de dados e as políticas de acesso, ficam sob responsabilidade do contratante.

6. Negligenciar a recuperação de desastres

Quando colocamos os nossos dados corporativos na nuvem, eles passam a estar 100% seguros, não é mesmo? As coisas não são tão simples assim! As grandes empresas de tecnologia, que oferecem os serviços de cloud computing, tem infraestruturas acima da média, que oferecem segurança e redundância. Porém, isso não torna essas empresas imunes às paralisações causadas por pessoas e sistemas.

Quem tem processos importantes ambientados em nuvem, tem que estar preparado para lidar com períodos de inatividade. Por isso, é importante que a sua empresa tenha dentro de suas políticas de segurança, um bom projeto de recuperação e backup, para prevenção a desastres.

Nessa política deve conter processos que previnam ataques de hackers, com exclusão de dados. A forma como esses dados poderiam ser recuperados e os mecanismos de backup que serão utilizados devem estar englobados.

7. Não dimensionar recursos

Como sabemos, a computação em nuvem oferece a oportunidade para que o gestor tenha mais flexibilidade e escalabilidade, aumentando ou diminuindo a quantidade de recursos de acordo com a demanda, pagando sempre apenas pelo que utilizar. Assim sendo, a empresa deve contar com um dimensionamento sobre as reais necessidades de recursos em nuvem e aumentar sempre conforme o necessário, sem a contratação além do previsto.

Para que a empresa tenha esse controle, é importante que o gestor tenha uma visão da quantidade de usuários que farão uso do sistema, da base de dados, da quantidade de requisições e da quantidade inicial de espaço em disco necessária etc. Assim, a empresa pode se beneficiar da previsibilidade de gastos que a computação em nuvem possibilita.

Como vimos neste post, a tecnologia cloud computing pode mudar uma empresa de patamar, entregando uma série de benefícios. Mas, como tudo nada vida, para aproveitar as vantagens, a empresa deverá achar o equilíbrio, para saber até onde o provedor pode ajudar e onde começa a responsabilidade de sua corporação.

Gostou do post? Quer saber como aproveitar os benefícios que a computação em nuvem pode trazer para a sua empresa? Entre em contato conosco e descubra como.

 

Thiago Cabral

Bacharel em administração e pós-graduado em Gestão e Governança de TI pela FIAP. Com cerca de 10 anos de experiência no mercado de segurança da informação, ajudou a fundar a empresa Athena Security, onde atua como Sócio-Diretor responsável pelas estratégias de Marketing e pela qualidade de atendimento ao cliente. Acredita que a chave para o sucesso é a especialização, atendimento consultivo e visão inovadora.

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