Espionagem industrial: entenda como pode ser prejudicial para a empresa

Parece até coisa de filme, mas, na verdade, é uma estratégia muito real: a espionagem industrial é um recurso utilizado por criminosos para chegar a informações preciosas de uma empresa por meio de vigilância. Uma vez que eles têm esses dados em mãos, decidem o que fazer, geralmente com o intuito de prejudicar a vítima profundamente.

Explicaremos com mais detalhes como esse crime funciona nos tópicos subsequentes. Você precisa ler e entender como ele impacta negativamente as companhias e como é possível se proteger. Confira!

O que é espionagem industrial?

A espionagem industrial é um tipo de estratégia que envolve monitoramento e vigilância para obter informações privadas de uma empresa, com intuitos diversos. A prática utiliza uma série de dispositivos de modo a cooptar setores e roubar dados que são confidenciais.

Entre os dados que são mais buscados, estão: informações pessoais de clientes, listas de fornecedores, dados de funcionários, projetos e abordagens de inovação, decisões, histórico de resultados, dados financeiros etc.

Com uma lista com dados de clientes, por exemplo, um espião pode entrar em contato com essas pessoas em busca de fechar negócios. Ele pode conseguir o e-mail e iniciar uma estratégia de comunicação por esse canal.

Para fazer isso, o criminoso utiliza várias ferramentas. Dentre elas, vale citar o uso de escutas telefônicas e ambientais, o roubo de correspondência, o suborno de funcionários, a invasão à rede de sistemas internos, o monitoramento em redes sociais e até a análise de lixo corporativo.

A ação pode envolver engenharia social ou táticas puramente digitais, sempre com o intuito de roubar algo.

Como esse conceito pode ser prejudicial para a empresa?

A espionagem industrial usualmente se torna um poderoso recurso de chantagem e extorsão. O mal-intencionado rouba os dados e ameaça vazá-los, caso a empresa não obedeça a suas demandas. Podem ser liberadas sem permissão estratégias e até mesmo informações pessoais e sensíveis dos seus clientes e parceiros.

Nesse sentido, há, ainda, o prejuízo de interromper a compliance com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Como a norma prescreve que deve haver cuidado global com os dados e com o controle de acesso e adaptação à vontade do titular, a espionagem gera uma quebra das disposições.

Se há, por exemplo, intercepção de informações pessoais e uso por parte dos mal-intencionados para fins escusos, não definidos antes, já há uma quebra da conformidade com a LGPD. Esse fenômeno pode levar a multas, indenizações e bloqueio das atividades, sendo que consta como falta de proteção da vítima.

Dados pessoais de colaboradores se encaixam nessa definição da mesma maneira. Os criminosos, às vezes, descobrem algum fato sensível e delicado sobre os profissionais e usam isso como elemento de chantagem.

Além disso, existe o roubo de segredos de negócio. Nesse caso, informações confidenciais, referentes a reuniões de alto escalão sobre questões relevantes ou similares, são vazadas.

Como a empresa pode se proteger?

Diante dos riscos cada vez maiores da espionagem industrial, é necessário reforçar as camadas de proteção. Para isso, uma opção é contar com assinaturas de compromisso de confidencialidade dos colaboradores e parceiros. Outra é adotar soluções tecnológicas que previnam ataques e invasões à rede.

O treinamento de todas as pessoas que se envolvem com a empresa também é crucial. O conhecimento ajuda a preparar os membros para evitar situações que facilitem esse tipo de crime.

A espionagem industrial é um artifício muito usado por mal-intencionados a fim de roubar dados, segredos e outras informações de extrema relevância. Por meio da engenharia social ou por ferramentas inovadoras, está cada vez mais fácil para os criminosos empreenderem ações como essa. Por isso, é necessário estar atento aos malefícios e empregar medidas de defesa.

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Thiago Cabral

Bacharel em administração e pós-graduado em Gestão e Governança de TI pela FIAP. Com cerca de 10 anos de experiência no mercado de segurança da informação, ajudou a fundar a empresa Athena Security, onde atua como Sócio-Diretor responsável pelas estratégias de Marketing e pela qualidade de atendimento ao cliente. Acredita que a chave para o sucesso é a especialização, atendimento consultivo e visão inovadora.

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