Segundo o Gartner, uma das maiores autoridades em tecnologia do mundo, prevê que os governos vão gastar US$ 21 bilhões com Internet das Coisas em 2022. Isso mostra o impacto que este modelo de tecnologia possui, já que ocorre interesse público neste quesito.
Por isso é fundamental que os empreendedores e gestores entendam que esse é o futuro. Para compreender melhor o que é isso e como funciona, é fundamental, também, identificar como são as soluções desta natureza na prática.
Por isso vamos trazer 4 exemplos de Internet das Coisas a seguir e tirar suas dúvidas sobre o assunto. Boa leitura!
1. Carros autônomos
Com a chegada da 5G, um dos maiores exemplos de Internet das Coisas que pode vir a tornar-se rotina em nossa vida pessoal são os carros autônomos. Imagine poder ter um veículo que é conduzido sozinho, sem que você precise dirigi-lo. Muito bom, não é mesmo?
Isso é possível devido a sensores presentes no veículo e que conseguem analisar todos os elementos presentes nas vias urbanas (outros carros, pedestres, limites de velocidade, tráfego, entre outros) e, assim, conduzir o veículo de acordo com dados enviados e recebidos online.
2. Smartwatch
Esse é um dos grandes exemplos de Internet das Coisas e sua aplicação já presente em nossa rotina. Os smartwatches surgiram como a ideia de um wearable (ou seja, aparelho vestível) que poderia trocar informações com smartphone, aplicações e, assim, gerar otimizações na sua rotina.
Por meio do smartwatch é possível, por exemplo, enviar dados de saúde para aplicações destinadas a análise dessas questões e, assim, ter um maior controle de eventuais problemas que possam acontecer. Rotineiramente vemos casos na imprensa de usuários deste tipo de tecnologia que foram socorridos rapidamente porque o aparelho analisou que a pessoa permaneceu muito tempo parada e com diminuição do ritmo cardíaco (o que poderia representar que ela caiu) e, assim, acionar o serviço de emergência rapidamente – algo que tem sido um grande diferencial para idosos e pessoas que moram sozinhas.
3. Sensores de automação na indústria
Outra aplicação muito comum da Internet das Coisas e que auxilia consideravelmente no sucesso da indústria é a sua adoção nas máquinas, dentro de um contexto de Indústria 4.0. Assim, é possível ter sempre dados precisos em tempo real sobre rendimento, de forma que em caso de precisar realizar algum tipo de manutenção, é possível realizá-lo logo assim que os problemas começam a aparecer.
Além disso, é possível fazer o gerenciamento das máquinas à distância, podendo ter o funcionamento fora do horário comercial e sem precisar ter um maior número de colaboradores presentes para fazer o local funcionar.
4. Smart cities
Aqui temos, justamente, as razões pelas quais os gestores estão cada vez mais investindo em Internet das Coisas. As smart cities (ou cidades inteligentes) terão um forte crescimento nos próximos anos e diz respeito ao uso de sensores em elementos não-digitais que auxiliam na gestão das cidades. Alguns exemplos dentro dessa categoria são:
- sensores de tráfego;
- controle de iluminação automatizado;
- sensores para semáforos;
- controle meteorológico e emissão de alertas em caso de emergências;
- gestão de problemas;
- controle de segurança pública, entre outros.
A Internet das Coisas já é uma realidade e precisamos começar o quanto antes a antevermos tendências e, assim, sair à frente dos concorrentes tanto na criação de soluções quanto na adoção dentro dos negócios. Por isso, continue acompanhando as tendências na área e não perca nenhum conteúdo.
Além disso, com mais pontos de contato, com mais dispositivos envolvidos, precisamos de maior atenção às questões de segurança. Isso porque há um maior nível de exposição e, portanto, os dados gerados com a Internet das Coisas é mais visibilizado pelos hackers. Por isso, fique atento também com os cuidados de cibersegurança nessa adoção.
Para isso, continue seguindo aqui nosso blog que estamos sempre atualizando tendências e novidades para você.
Thiago Cabral
Bacharel em administração e pós-graduado em Gestão e Governança de TI pela FIAP. Com cerca de 10 anos de experiência no mercado de segurança da informação, ajudou a fundar a empresa Athena Security, onde atua como Sócio-Diretor responsável pelas estratégias de Marketing e pela qualidade de atendimento ao cliente. Acredita que a chave para o sucesso é a especialização, atendimento consultivo e visão inovadora.