O Brasil é o sexto país que mais sofre com vazamento de dados. E, segundo levantamento de uma empresa de cibersegurança, 50% das PMEs já tiveram informações vazadas.
Segundo o consultor, Thiago Cabral, se as empresas não tiverem responsabilidade e não investirem suficiente em tecnologia, e os dados vazarem, elas podem sofrer consequências penais e jurídicas por causa da LGPD.
Mas, contratar uma consultoria pode sair caro, e por isso, Thiago recomenda seguir a ISO 27000. As orientações são definir controles de acesso, determinar como será feito o compartilhamento de informações, criar backups seguros e investir em tecnologia para proteção.
A empresa do Bruno Muricy, a Web Automação Industrial, já perdeu dados importantes duas vezes:
- Na primeira, os bandidos levaram servidores e computadores, que não tinham backup.
- Na segunda, em 2012, hackers invadiram o sistema e sequestraram informações
“E e a gente passou dia e dias no servidor mexendo pra que encontrasse as informações ou conseguiss e desbloquear essas informações pra gente achar e ter acesso de novo. E a gente não conseguiu, de maneira alguma”, afirmou Muricy.
Agora, além de investir em treinamento da equipe, a maior preocupação é analisar os protocolos de segurança na hora de contratar serviços com tecnologia.
“O básico do básico realmente é você ter uma rede bem estruturada com no mínimo os softwares principais de segurança, que seriam o firewall, que consiga proteger o acesso à internet né, um antivírus que fica em cima de cada estação”, disse Cabral
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