Itália admite uso de spyware israelense, mas nega espionagem de jornalistas

Uma polêmica que surgiu no final do mês de janeiro está dando o que falar na Itália. Após a repercussão, o governo do país admitiu que usa uma tecnologia de vigilância de nível militar desenvolvida por Israel, mas negou que faça espionagem de jornalistas e ativistas.

As autoridades italianas ainda disseram que irão cooperar com uma investigação sobre “vulnerabilidades” digitais. O trabalho apontou que pelo menos sete celulares teriam sido aparentemente monitorados com o spyware.

Governo garante que respeita a lei de privacidade

  • A polêmica começou quando o WhatsApp, da Meta, informou dezenas de pessoas em toda a UE de que os seus dispositivos tinham sido alvo de software da Paragon Solutions, uma empresa israelense de cibertecnologia.
  • A rede social afirmou ter interrompido “uma campanha de spyware da Paragon que visava vários utilizadores, incluindo jornalistas e membros da sociedade civil”.
  • Luca Ciriani, ministro do governo italiano, confirmou que o governo tem um contrato com a Paragon Solutions para a recolha de informações que podem ajudar a combater o terrorismo e outras ameaças à segurança nacional.
  • No entanto, ressaltou que a lei da privacidade é “rigorosamente respeitada” e negou que a ferramenta tenha sido utilizada espionar jornalistas ilegalmente.
  • Por fim, ameaçou processar todas as pessoas que façam alegações no sentido contrário.
  • As informações são do Euronews.

Alvos de espionagem são críticos do governo italiano

Entre os alvos da suposta espionagem estão Luca Casarini, diretor do grupo de resgate de migrantes Mediterranea Saving Humans, e Francesco Cancellato, editor do site de notícias Fanpage. Ambos são críticos do governo.

Os dois confirmaram recentemente que foram informados pelo WhatsApp que os seus telefones tinham sido infectados com spyware. A mensagem sugeria que entrassem em contato com o Citizen Lab, um laboratório da Munk School da Universidade de Toronto, no Canadá, que, durante anos, trabalha contra este tipo de ameaça.

Cancellato disse acreditar ter sido alvo de hackers que queriam saber quais reportagens ele estava escrevendo. O site já expôs, por exemplo, comportamentos neofascistas dentro do partido de extrema-direita da primeira-ministra Giorgia Meloni.

Casarini, por sua vez, pode ter sido alvo pelo simples fato de resgatar migrantes que tentam atravessar o Mar Mediterrâneo. O governo italiano tem adotado diversas medidas para impedir a travessia e a chegada destas pessoas ao país.

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Fonte: Olhar Digital

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